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21/10/2011

Menino de 9 anos mata padrasto a facadas

SÃO PAULO (Folhapress/AE) - Um menino de nove anos matou a facadas seu próprio padrasto para defender a mãe, que era ameaçada de morte pelo homem, na Cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo, na noite da última quarta-feira. Segundo a Polícia Civil, Luís Augusto tentava esfaquear a mulher e mãe do menino, uma auxiliar de cozinha, quando foi atingido pelo garoto. As vítimas relataram à polícia que sofriam agressões com frequência.

De acordo com o depoimento do garoto, o frentista Luís Augusto dos Santos, 42, tentava ferir com um facão a mulher após discutirem. Na tentativa de proteger a mãe, a criança pegou uma faca de cozinha e esfaqueou o padrasto. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, o homem ainda tentou atingir o garoto com o facão, mas foi impedido por um vizinho que ouviu os gritos e pegou a arma da mão de Luís Augusto. Ferido e desarmado, o padrasto ainda conseguiu atirar o garoto da escada da casa, mas o menino não teve ferimentos.
Uma ambulância do Samu socorreu o casal, que foi levado para o Hospital Santa Marcelina. O frentista não resistiu aos ferimentos e morreu. A mulher foi liberada. Mãe e filho fizeram exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal.

O crime foi registrado no 49º DP, de São Mateus, como violência doméstica e homicídio qualificado. Segundo o delegado José Manoel Martins, um inquérito policial será instaurado no 54º DP, de Cidade Tiradentes, para investigar as circunstâncias do assassinato e a convivência da família. A mulher  disse, em depoimento, que o marido já a ameaçara com faca e agredira o filho antes. O vizinho também depôs e confirmou as brigas constantes.

A mulher pôde levar o garoto de volta para casa, mas corre o risco de perder a guarda do menino, caso a apuração comprove que ela se omitiu ao protegê-lo do padrasto. “Ninguém deve se submeter a agressões. Se fosse só ela, a lei dá o direito de denunciar ou não. Mas, quando envolve uma criança, ela tem o dever de salvaguardar a integridade do filho”, disse Martins. O Conselho Tutelar também será acionado e deverá apurar as condições psicológicas do garoto. Como é menor de 12 anos, por lei, ele não pode ser considerado autor do crime.

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