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25/10/2012

Cão ataca e mata bebê de seis meses em Mossoró, no Rio Grande do Norte

 
Uma tragédia chocou o município de Mossoró, na região Oeste do, na manhã desta quarta-feira (24). Um cão da raça bull terrier atacou e matou um bebê de apenas 6 meses. O incidente foi registrado pela polícia no bairro Boa Vista. A dona do animal, bastante abalada, disse que o cachorro nunca tinha avançado contra ninguém. A bebê, chamada Alíssia Ramile Filgueira Dantas, morreu na hora. Já o animal, foi capturado e levado para o Centro de Controle de Zoonoses, onde vai ficar em quarentena. A dona pediu para que o cão seja sacrificado. Na rua onde o fato aconteceu, várias pessoas também cobraram a morte do animal.A polícia já deu início às investigações e vai ouvir a dona do cachorro. A família da criança e os moradores da casa onde o cachorro vivia também serão intimados pelo delegado Rafael Arrais, titular da 2ª DP de Mossoró.
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18/10/2012

Estatísticas não refletem a realidade do abuso sexual infantil

 
As revelações de Xuxa sobre ter sofrido abuso sexual quando criança trouxeram à tona um tema que costuma ser deixado embaixo do tapete.
Esse tipo de violência é mais comum do que se imagina e atinge muitas crianças e adolescentes, não importando raça,  credo, condição social ou cultural. Por ser um assunto e prática tabus, as estatísticas não refletem a realidade. É algo de que não se fala.
Geralmente, as vítimas não têm coragem de denunciar o que sofrem. Além de serem ameaçadas pelo agressor para não revelarem nada, sentem vergonha, medo e culpa, como a apresentadora. Imaginam que há algo de errado consigo próprias e que levou o outro a se comportar assim. Caso contem para alguém, sentem que não serão levadas a sério.
Nesse contexto, será a palavra de uma criança contra a de um adulto. E não um qualquer. Frequentemente, é alguém que faz parte de sua vida – são pessoas conhecidas e de confiança. As vezes, seus próprios cuidadores, das quais se sentem dependentes.
Um pacto de silêncio é selado. Levando essas crianças a carregarem o peso de um segredo  terrível. Sofrem caladas e sozinhas. Tornando o mundo um lugar cada vez mais inseguro, em que ninguém é confiável. Nem mesmo o cuidador que não é o abusador.
Esse, muitas vezes, faz parte dessa rede perversa por não poder ou não querer ver o que ocorre com seu filho. Que mesmo que não diga nada, dá sinais de que algo não vai bem. Seu estado emocional fica abalado. Algumas vítimas ficam deprimidas ou com medo. Podem sofrer de distúrbios alimentares ou até tentarem se suicidar. Têm aquelas que fogem de casa. Esses sinais não necessariamente significam que a criança ou adolescente sofreu abuso, mas indicam que algo não vai bem. É preciso esclarecer o que está ocorrendo.
Mas como ver um absurdo desses? Enxergá-lo é de certo modo reconhecer que as coisas fracassaram, caindo por terra o mito da família feliz e perfeita. Mantêm-se, assim, as coisas como estão. Mais uma vez essa criança é maltratada, pois não é cuidada e protegida por aqueles que deveriam zelar por ela. Fica solitariamente confinada em seu sofrimento, que carrega para a vida toda. Dá tempo de salvá-la se puderem parar de brincar de casinha.
Como é difícil também para a própria sociedade reconhecer que esse problema existe. Basta vermos a reação de muitos diante das declarações de Xuxa. Mesmo com quase 50 anos, alguns duvidaram do que ela disse. Outros questionaram se ela não provocou. Como se vê, o temor das vítimas tem razão de ser, ou não acreditam nelas ou as culpam.
Quem sabe suas declarações, por tirar o lixo debaixo do tapete, possam servir para que muitas crianças e adolescentes se salvem. Que assim seja!
G1 Ana Cassia Maturano.

11/10/2012

Afeto, confiança e diálogo ajudam afastar jovem das drogas

 

A chegada da adolescência é sempre uma época que preocupa os pais. Considerada difícil, essa fase é marcada por transformações e conflitos, gerando sofrimento a todos. É uma prova de fogo para o relacionamento familiar. Muitos temem perder seus filhos, principalmente para as drogas.
Essa é a época em que as pessoas a experimentam, seja por curiosidade, facilidade ou simplesmente para aliviar as tensões vividas. Mesmo sabendo dos riscos (amplamente divulgados), os jovens não parecem considerá-los. Vivem numa ideia de terem poder e controle sobre as coisas, e de serem donos de seu nariz.
A ideia é essa. O momento é de serem independentes e autônomos, em que não mais seguem as regras dos pais. Pelo contrário, querem quebrá-las e sentem fazerem isso ao se drogarem.
Na procura por outras normas de conduta, encontram no grupo de iguais uma possibilidade – compartilham as mesmas angústias e se livram da solidão. É aí que encontram forças para romperem com padrões e ousarem, sendo onde geralmente começam a experimentar essas substâncias. O que leva muitas famílias a culparem os amigos do filho pela sua situação de drogado.
Sem dúvida o grupo tem influência no comportamento de drogadicção. Apesar da ideia de que o jovem usa droga para não ficar de fora, para ser igual, nem todos entram nessa barca: eles são capazes de pensar e de fazer escolhas. Uma delas é a de não se envolverem com pessoas que se drogam.
Aí entra a família. A chegada da adolescência não exclui toda a história vivida por uma pessoa. Suas vivências, principalmente as familiares, vão ter forte influência em como as coisas se darão pela vida.
O modo como uma família se estrutura, pode criar ou não condições para que os filhos se desenvolvam de maneira saudável. O que passa pelo relacionamento estabelecido entre pais e filhos. Quando esse é pautado pela confiança e pelo afeto, em que o vínculo entre eles é forte, tudo tende a caminhar melhor.
Inclusive, favorece a possibilidade dos pais orientarem sua prole nas questões da vida. Quantas vezes, ao abordarem algum  assunto, os filhos são recebidos com recriminações e gritos, impedindo qualquer comunicação entre ambos? Com atitudes assim, momentos preciosos são perdidos – os mais velhos poderiam ouvir e orientar seus filhos. A chance é grande de irem discutir determinados temas, como as drogas, lá fora. Sabe-se lá com quem.
Infelizmente as drogas estão por aí. Trancafiar os adolescentes não dá. Confiar na educação que foi dada a eles é necessário, mas sempre lembrando que estão num momento turbulento. Apesar do desprezo que muitas vezes mostram pelos pais, ainda precisam muito deles.
Considerar que tudo é culpa do mundo, é reduzir a importância da família. Ou ao menos eximi-la de qualquer responsabilidade pelo que os filhos são. Se ela perdeu seu valor, algo de atrapalhado existe nessa história.  Quando há  afeto, confiança, respeito e cada um sabe bem qual é o seu papel, a chance das coisas darem certo é maior.
Fonte: G1.com

Criança precisa de limites para o exagero na satisfação do que quer

O Dia das
Fonte: G1.com
O Dia das Crianças é uma daquelas datas em que o comércio aproveita para vender. Os pequenos a esperam ansiosos. Junto do Natal e do aniversário, é quando oficialmente ganham presentes. Oficialmente, pois o que se tem visto é que a prática de presenteá-los tem se dado sem critério algum.
As pessoas têm comprado muito. Isso se deve a alguns fatores, como a grande variedade de produtos, preços acessíveis (encontramos bonecas por R$ 9) e facilidades de pagamento.
Há uma preocupação de que está se formando uma geração de consumistas. Em verdade, essa geração já existe na figura dos pais, que consideram que coisas materiais vão fazer seus filhos e a si próprios felizes. A maioria acredita nisso e adquire bens materiais exageradamente. Alguma coisa ficou perdida no meio do caminho – o que realmente é preciso ter.
Para muitos, não possuir algo é estar numa posição abaixo do outro. Geralmente, o desejado é aquilo que o outro tem, não necessariamente o que é visto nas lojas ou propagandas – a grande vilã para muitos. Basta questionar uma criança sobre a razão de querer determinado produto. O referencial acaba sendo externo.
Os pais, temerosos de que seus filhos se frustrem, acabam atendendo seus pedidos, por vezes indo além do que o orçamento familiar permite. A frustração faz parte da vida e nos impulsiona a ir em frente, na busca daquilo que falta. Por exemplo, aprendemos a falar pela necessidade de nos fazermos entender. Algumas mães, na urgência de atenderem seus filhos pequenos de modo a não frustrá-los, acabam traduzindo o que querem mesmo antes que o digam, o que pode atrasar o desenvolvimento da fala. Que necessidade a criança tem de falar se só pelo olhar o outro já o compreende? Caso não seja atendido, ela procurará meios para isso, como se expressar pela fala.
O que chama atenção, no entanto, é que estão sempre querendo mais e nunca se satisfazem. Por que será que isso ocorre? Muito provavelmente por não serem coisas materiais que necessitam. Suas necessidades são outras, mas interpretadas dessa forma.
As crianças precisam de mais atenção, carinho e orientação dos pais do que de outras coisas. E limites claros e consistentes. Inclusive para o exagero na satisfação de seu querer. Lembrando aquela velha máxima – querer pode, ter já é outra história… e está condicionado a parâmetros reais, como se é necessário e se cabe no bolso dos pais.
Então, quer dizer que agora não devemos presentear mais os pequenos? Pelo contrário. Devemos sempre presentear, mas sem exageros. O melhor jeito de se fazer é evitar dar presentes a qualquer tempo, limitando-os às datas oficiais – Dia das Crianças, Natal e aniversário.
A quantia a ser investida é questão essencial. Desde cedo as crianças devem saber o valor das coisas. Ela não deve exceder às possibilidades financeiras da família – tanto para não trazer problemas óbvios, como dívidas, quanto para não assinalar à criança que não há um limite na vida. No caso de todos estarem de acordo da necessidade de um produto de valor maior, pode-se fazer um pacote, juntando os presentes de duas datas oficiais em um só.