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24/12/2011

Ajudem o garotinho Sabugiense Felipe Ryan.

                


Em São João do Sabugi, distante 293 quilômetros da capital, um jovem casal vive um drama que nenhuma família gostaria de passar, especialmente em épocas festivas como o Natal. Com sete meses de vida, Felipe Ryan Diniz Dantas, primeiro e até agora único filho de João Batista Dantas Júnior, 26 e Rafaella Morggana Diniz Dantas, 22, tem uma fratura no crânio e um hematoma próximo à orelha direita. O problema só é curado por meio de cirurgia. Uma campanha beneficente foi iniciada na região do Seridó, em busca de conseguir os R$ 10 mil necessários para fazer a cirurgia de reconstrução craniana. No Rio Grande do Norte, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apenas casos muito graves estão sendo operados no Hospital Maria Alice Fernandes, ou são encaminhados aos vizinhos Paraíba e Pernambuco. Apenas em janeiro a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) deverá dar uma solução definitiva para a regularidade das cirurgias pediátricas, parcialmente suspensas na capital. 


Quanto antes for feita a cirurgia, mais possibilidades a criança sabugiense terá de ficar sem sequelas e viver sem maiores problemas. "Não temos esse dinheiro. Por isso iniciamos essa campanha para arrecadar e fazer a cirurgia em Natal, no hospital da Hapvida ou no PAPI", disse a mãe, Rafaella, que é dona de casa. O marido, João Batista, trabalha como ajudante numa distribuidora de alimentos. Recebe apenas um salário mínimo para carregar e descarregar materiais, e também não pode pagar a cirurgia de seu filho. "Estamos contando com ajuda de amigos e de alguns blogs de Caicó e região, que divulgaram a campanha".

Segundo a mãe, apenas tomar medicação não terá resolve o problema de Felipe. "Ele tem uma fratura em crescimento no crânio. É um caso raro e grave. Por causa dessa pancada, um líquido existente no hematoma pode voltar à cabeça do menino, e isso pode deixar sequelas, virar uma hidrocefalia. Até mesmo se ele sofrer algum corte externo no hematoma, o líquido pode vazar e virar uma meningite", relata Rafaella.

O médico que recomendou e deve realizar o procedimento é o neurocirurgião natalense Ângelo Raimundo, que realizava cirurgias no Hospital Infantil Varela Santiago, até que elas foram suspensas. "Cheguei a fazer uma média de 310 cirurgias por mês, mais de mil cirurgias por ano. Com o aumento da demanda e complexidade dos casos, era necessário um tomógrafo", disse. Por falta do tomógrafo, o hospital infantil deixou de fazer as cirurgias neurológicas, e casos como o de Felipe se acumularam na fila de espera por um procedimento gratuito nos últimos meses.
                         


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